quarta-feira, 16 de maio de 2007

Estamos quase lá, voltando para o NADA...

Tem momentos
Que abrir ou fechar
Os meus olhos
Diferença não faz
A minha escuridão
Se projeta
Já é extrema
externa
Minha casca
É feita de fios
De luzes
Tecidos no breu
E o meu oco
Puro eco
silencioso








sua beleza será sempre infinita
envelheça o quanto quiser
e será sempre bela
não há nada mais belo do que ela
sua feição
seus movimentos
sua inda e vinda
será bela infinitamente bela
pois sua beleza não está nela
e sim em mim
em meus sentimentos
infinitamente finitos



Cravar na obscura alma
A tomicidade das matérias
Fundir
E
Difundir
Com o nada ideal
E no ininstante
Tanto inexato
Ter humildade
De se recolher
Ao vazio exterior
E insistentemente
Cravar o recheio
Do vazio interior







Minha poesia
Existe
Pois o silêncio
Há em mim
Troquei o fazer
Nada
Pelo fazer
Poesia

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