se fazer de alguém para tentar ser exatamente você quem diria essa possibimilidade continuar existir e desistir desexistir extinguir o tingir da tinta que limpa que tina sob/re você pois existir o corpo eco/oco o evo/ovo o tintintilar sobre a conjectura de não ter nada além de uma interface falsa a vida virtual e a morte mortual ter você ser você subordinadamente você essa casca que o oco é o eco e o ovo é o elo a maior parte de você está nos objetos subjetivos projeções que te resduzem a um modificador de realidades simples e subjetvias a visão não vê nada mais que o ouvido confirma ou a pele sente ou que o olfato cheira ou que a língua não reclama o corpo será feito de sentidos ou terão sentido esses sentidos
Escrevo muro nas palavras
Vejo um outro horizonte fantasma
Num instante, s’alto!
O guarda-chuva
Nos meus pés deixa água
Na verdade que me guarda
Manhã de Domingo
Menina firma com a mão
A voar um balão!
Nas minhas pálpebras
carrego o resto
da vida que me resta
E no coração
levo uma calma desonesta
Num cristal
Uma folha
Que viveu n’outro céu
Será assim
O sentimento
Na folha de papel?!
Ando chutando latas
Na esperança de encontrar
Um vazio que me preencha
A minha morte não lhe pertence
O meu fim começa no fim de nós
E tudo segue sua velha nova rotina
Um comentário:
"Escrever muros em palavras" é de grande poder e beleza. Gosto dos dizeres fortes que nos remetem ao que não nos lembramos mais. Registros permanentes em ondas que se sintonizadas nos voltam para nos assombrarmos de beleza e mistérios...Deusimar
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